Uma tempestade (do latim tempestate, "tormenta,
agitação"), tormenta, temporal, é um fenômeno atmosférico marcado por
ventos fortes, trovoadas, relâmpagos, raios e chuva.
Na mitologia grega, os ventos (em grego, Άνεμοι —
"Anemoi") eram comandados por Éolo, deus dos ventos; tanto as brisas
leves quanto as piores tempestades. A cada um era atribuído uma direção
cardinal.
Bóreas (N), o vento norte, frio e violento; em Latim
Aquilon.
Zéfiro (O), o vento oeste, suave e agradável; para
os romanos Favonius.
Euro (L), o vento leste, criador de tempestades;
para os marinheiros romanos Vulturnus.
Noto (S), o vento sul, quente e formador de nuvens;
em Latim Auster.
Pode-se observar que os povos antigos já associavam
os grandes ventos e tempestades a presença de seres poderosos como deuses.
Éolo Deus dos ventos. Pintura O Nascimento de Vênus de Sandro Botticelli. |
Espíritos da tempestade
Os seres que atuam
nas tempestades pertencem ao elemento ar; trabalham
na conservação do equilíbrio atmosférico e encontram-se presentes nos
seguintes fenômenos naturais: raios, trovões,
relâmpagos e tempestades.
Geoffrey Hodson relata a observação destes espíritos
em uma forte tempestade que ocorreu em Londres em julho de 1923.
'' Demoníacos e terrificantes, além de qualquer
descrição, são os seres que, nas alturas, são vistos a exultar, enquanto o
clarão dos relâmpagos e o barulho ensurdecedor dos trovões continuam, hora após
hora, noite adentro.
O seu aspecto sugere vagamente morcegos gigantescos.
Seus corpos são semelhantes aos dos homens, embora aquilo que, ofuscante como o
próprio relâmpago, brilha através de seus olhos repuxados para cima, não seja
típico dos seres humanos. Sua cor é negra como a noite; sua aura rubra como a
chama, dividindo a parte superior de seus corpos em duas enormes asas. Os
cabelos, como labaredas, caem para trás de suas cabeças feito línguas de fogo.
No meio da tempestade, exultam milhares de seres -
(...) Eles rodopiam, mergulham, arremetem, ganham altura e planam,
aparentemente intensificando as forças da tempestade, que neles parece
encontrar a sua personificação.
Atrás deles e mais alto, no epicentro da tempestade,
acha-se um ser perto do qual as entidades menores da tempestade e do caos não
passam de morcegos insignificantes. Lá, no amago de tudo, pode-se ver um dos
grandes devas dos elementos, de forma humana, embora totalmente sobrenatural
por sua beleza majestade e poder. ''
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